No
processo de educação para a morte, é essencial refletir sobre a
trajetória na qual fundamos alicerces e abrimos espaço para muitas
histórias, dentro da nossa própria história. Pacientes em fim de vida,
quando viveram bem, conseguem reunir elementos internos para se despedir
do mundo, da vida e de todas as pessoas amadas de acordo com os
caracteres da própria personalidade, com dignidade e coerência íntima.
Partilhamos com vocês um poema de Tagore sobre a despedida derradeira da
vida para o encontro com a morte. Talvez ele ajude a vocês a pensarem
seus dias e suas noites...
"É hora de partir, meus irmãos, minhas irmãs
Eu já devolvi as chaves da minha porta
E desisto de qualquer direito à minha casa.
Fomos vizinhos durante muito tempo
E recebi mais do que pude dar.
Agora vai raiando o dia
E a lâmpada que iluminava o meu canto escuro
Apagou-se.
Veio a intimação e estou pronto para a minha jornada.
Não indaguem sobre o que levo comigo.
Sigo de mãos vazias e o coração confiante."
Rabindranath Tagore
Oi amiga...
ResponderExcluirLinda mensagem, realmente nada é nosso nascemos de mãos vazias e retornamos de mãos vasias levamos somente a nossa malinha de boas ações e muito amor ao próximo..
Uma semana de muita LUZ ...
Bjs..