sábado, 24 de agosto de 2013

Vida, vida, vida




Uma das lições mais surpreendentes que os nossos mestres oferecem é que a vida não termina com o diagnóstico de uma doença terminal. Ao contrário, é aí que ela começa mais plenamente. Ao reconhecer a realidade concreta da morte, os doentes compreendem que ainda estão vivos, que têm que viver a vida no agora porque, assim como nós, só tem essa vida agora. A principal lição que os que estão à beira da morte nos ensinam é viver cada dia o mais plenamente possível. [...] Você não vai receber outra vida como esta. Você nunca mais vai desempenhar este papel e experimentar esta vida como foi dada a você. Você nunca mais vivenciará o mundo como no conjunto de circunstâncias desta vida, exatamente dessa maneira, com esses pais, esses filhos e familiares. Você nunca terá novamente este grupo de amigos. Você não experimentará a Terra com todas as maravilhas novamente neste período da História. Não espere o momento em que desejará dar uma olhada no oceano, no céu, nas estrelas ou nas pessoas queridas. Vá olhar agora. [KÜBLER-ROSS, Elisabeth. Os Segredos da Vida. Sextante: 2004.]


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